segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mais do que imaginei



Quis enganar meu coração
Mas foi em vão, a verdade vem e não dá
E eu só penso em te encontrar

Eu quero o teu amor

Se eu disser que perdi a direção
Se eu disser que machuquei meu coração
Quando eu disse não
tudo que eu vejo só lembra você
E é impossível te esquecer

Por isso, vem amor

De tudo que vivi você foi mais
Do que eu imaginei ser capaz

Se eu tiver todo o teu calor outra vez aqui
Olhe bem para os meus olhos
Pra sentir, quanto eu sofri

Hoje eu sei que preciso de você
E não dá pra imaginar te perder

Eu amo o teu amor

De tudo que vivi você foi mais
Do que eu imaginei ser capaz



Você já se sentiu
Como um saco plástico
Flutuando pelo vento
Querendo começar de novo?
Você já se sentiu,Com um papel bem fino
Como um castelo de cartas
A um sopro de desmoronar?
Você já se sentiu
Como se estivesse enterrado ao fundo
Gritando sob seis palmos
Mas ninguém parece ouvir nada?
Você sabe que ainda
Há uma chance para você?
Porque há uma faísca em você
Você só tem
Que acendê-la
E deixá-la brilhar
Apenas domine a noite
Como no dia da independência
Porque, baby, você é um fogo de artifício
Vá em frente, mostre o que você vale
Baby, você é um fogo de artifício
Você não tem que se sentir
como um desperdício de espaço
Você é original,não pode ser substituído
Se você soubesse o que o futuro guarda
Depois de um furacãovem um arco-íris
Talvez a razão pela qual todas as portas estejam fechadas
É que você possa abrir uma que te levepara a estrada perfeitaComo um relâmpago,seu coração vai brilhar
E quando chegar a hora, você saberá
Você só tem queacender a luz
E deixá-la brilhar
Apenas domine a noite

Quando o vendaval passar ( AUTORIA: Marco Pollo)



Quando o coração
Da gente sofre não há
Nada o que fazer
Somente esperar
Um novo amor entrar
Pra voltar a ter prazer em viver

Quando machucado
A gente chora implorando
Pro tempo passar
Pra curar(levar) a dor
Desse amor
E trazer de volta a paz

E quando o vendaval passar
E o meu sorriso estiver de volta
Por favor amor não vá bater de novo em minha porta

Pq eu não sei se vou aguentar
Se o coração de novo magoar
Confesso estou cansado de sofrer
Preciso de alguém que me ame pra valer

Não posso mais viver nessa ilusão
Você não me ama eu sei
Por favor saia do meu caminho
Me deixe sozinho
Pra eu encontrar um outro alguém

sábado, 28 de maio de 2011



Desculpa...
Ana Carolina
Composição : Fabrício Carpinejar


Te olho nos olhos e você reclama...
Que te olho muito profundamente.

Desculpa,
Tudo que vivi foi muito

profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...
Desculpa se te olho profundamente,

rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.

A ponto de ver a estrada...
Onde ficam seus passos.

Eu não vou separar minhas vitórias
Dos meus fracassos!

Eu não vou renunciar a mim;

Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente
."

sexta-feira, 20 de maio de 2011



"...Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

Caio Fernando Abreu

domingo, 8 de maio de 2011

Mil Perdões


Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais

Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim

Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)

Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair


-Chico Buarque de Holanda

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que a ALINE sente agora!



Tudo isso dói.
Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois.
Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto:' Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é? ' É o que estou tentando vivenciar.
Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis,becos-sem-saída.
Nada é muito terrível. Só viver,não é?
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Porque não estou fluindo.


(Caio F. Abreu)